Quarenta e um players da indústria suíça ligada à produção de chocolate se uniram e formaram na semana passada a Plataforma Suíça para o Cacau Sustentável, segundo informou a Barry Callebaut, que participa da ação.
Trata-se de uma associação independente com representantes de toda cadeia de produção, cujo projeto foi lançado em meados de 2017, pela associação que reúne os produtores de chocolate, a Chocosuisse, órgãos do governo e Organizações Não Governamentais, como a Swisscontact e a Helvetas.
A principal meta da plataforma é garantir que até 2025 pelo menos 80% dos produtos que contêm cacau importados pela Suíça sejam provenientes de cultivo sustentável.
Entre os participantes da plataforma estão a Chocosuisse, entidades de governo, fabricantes, importadores, distribuidores e institutos de pesquisa.
Depois da Holanda e da Alemanha, a Suíça é o terceiro país onde a indústria do chocolate e confeitaria se comprometeu com um objetivo claro para o abastecimento de cacau sustentável, informa comunicado da Barry Callebaut.
Do Brasil, os fabricantes suíços compraram US$ 17,62 mil em cacau inteiro ou partido, em torno de cinco toneladas, ao longo de todo o ano de 2017.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasi foi escolhido para sediar a reunião anual da World Cocoa Foundation (WFC – Fundação Mundial do Cacau), portanto, neste ano. A reunião vai definir ações voltadas para as parcerias público-privadas do setor cacaueiro internacional visando a sustentabilidade da cacauicultura no mundo todo.
A reunião está marcada para os dias 23 e 24 de outubro. Segundo a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) o cacau produzido em Ilhéus, na Bahia, foi premiado entre todos os países produtores de cacau como a melhor amêndoa de cacau do mundo.