Associado aos sabores do Oriente, o grão-de-bico é versátil, rico em fibra e proteína. Tem ainda vitamina B. Cálcio, ferro, magnésio, potássio e zinco entre outros minerais. Nos Estados Unidos, pesquisas ressaltam a nova onda de consumo em torno do grão-do-bico, que chegou ao topo das listas de trends, sobretudo como alternativa para produtos não-lácteos.
De comida de nicho, passou à indústria principal, como o lançamento da linha de massas da Barilla à base de farinha de grão-de-bico. A moda inclui até doce feito com o produto.
É questão de tempo para a onda chegar com mais força ao Brasil. A lavoura de grão-de-bico no país era pequena e restrita a Goiás. Desde o ano passado, se estendeu para Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso e Distrito Federal. No preparo, por aqui, o grão é mais conhecido pelas receitas árabes, como falafel e homus, ou espanholas, como o puchero (espécie de feijoada branca). Dá para usar ainda em saladas e outros ensopados.
Nos Estados Unidos, o mercado começa a comercializar o grão-de-bico na forma de homus doce, para substituir geleias; em smoothies (milkshake com menos calorias); e até tostado e recoberto com chocolate meio amargo para beliscar. Também é usado como farinha no preparo do socca, espécie de pão achatado que lembra mais uma pizza.
SECO OU EM LATA
O preparo do grão-de-bico em casa é simples e muito semelhante ao feijão, ou seja, demora para cozinhar. Por isso, uma alternativa mais prática é usar o alimento industrializado, vendido nos supermercados em lata ou embalagem longa-vida.
Tem que ficar atento ao teor de sal (sódio) nos industrializados. Uma saída é abrir a embalagem, escorrer o líquido e lavar os grãos antes de começar a receita.
Se quiser usar o grão-de-bico seco, embalado em saquinho plástico ou a granel, pode deixar de molho e depois cozinhar. Em vez de fazer um pouquinho, prefira cozinhar maior quantidade, depois divida em porções e congele.
Para não ocupar lugar no freezer, pense em guardar em embalagens plásticas com fechamento do tipo zíper.