A Heineken anunciou nessa segunda feira, 13 de fevereiro, ter firmado acordo com a japonesa Kirin Holdings para compra da Brasil Kirin por 664 milhões de euros (cerca de R$ 2,2 bilhões), o que considera um valor total da empresa de 1,02 bilhões de euros (R$ 3,39 bilhões), incluindo dívidas.
Com a aquisição, a multinacional holandesa se torna a segunda maior cervejaria do Brasil e se fortalece na concorrência com a líder AB InBev.
A Brasil Kirin tem 12 fábricas, entre cervejas e refrigerantes, e rede própria de distribuição com presença particularmente forte no norte e no nordeste do país, onde a Heineken tem menos exposição, informa o comunicado da empresa ao mercado.
Além da Schin, a Brasil Kirim mantém as marcas Baden Baden e Eisenbahn. Concretizada a compra, as operações serão consolidadas. No ano passado, a Brasil Kirin obteve receita de R$ 3,7 bilhões, ante R$ 3,69 bilhões do ano anterior.
A conclusão da venda precisa passar pela aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Heineken ampliou presença no Brasil em 2010, com a compra das operações da Femsa (Fomento Econômico Mexicano), que havia adquirido a Kaiser. Atualmente mantém cinco cervejarias no Brasil, e tem parceria de distribuição com os engarrafadores da Coca-Cola.