A Cepêra anuncia novidades em sua linha de molhos. Os produtos ganharam versão em embalagem de vidro. Fornecidos pela Nadir Figueiredo, um dos mais tradicionais fabricantes de vidro do Brasil, os potes de 320 gramas cada um podem ser reutilizados. Agora, a linha conta com cinco opções de sabores: Tomate Original, Alfredo, 4 Queijos, Madeira e Mostarda (antes vendido apenas em embalagem plástica).
O fabricante de alimentos explica que o molho ao sugo usa tomate triturado ou crushed (esmagado). Acrescido de especiarias como pedaços de cebola, louro, pimenta do reino e alho. Sem amido, conservantes ou glúten, afirma a empresa. O molho Alfredo é cremoso e produzido com parmesão uruguaio, creme de leite, pimenta do reino e noz moscada.
O de 4 Queijos tem base de creme de leite, temperado com especiarias e combinado a parmesão, danbo (do qual deriva o queijo prato brasileiro), gorgonzola e cheddar, todos importados do Uruguai, acrescenta a Cepêra. O molho Madeira é o tradicional, mas ganhou mais pedaços de champignon, avisa o fabricante. O de Mostarda tem base de creme de leite com grãos de mostarda importados do Canadá e preparados em moinho de pedra como antigamente, ressalta a companhia.
Em comunicado ao mercado, o fabricante comenta que o lançamento disputa uma fatia de produtos de maior valor agregado, que oferecem praticidade na rotina de casa.
CONSUMO VERDE
Com os molhos em embalagem de vidro, a Cepêra acompanha o movimento da demanda ‘verde’. O vidro pode ser reutilizado, reciclado e transformado em outra embalagem. Mas nas casas brasileiras já faz tempo que os copos de requeijão e outros potes de vidro se transformam em utensílios da cozinha, porque não absorvem cheiros. Mas o plástico continua sendo uma opção mais econômica para a indústria. É mais leve que o vidro para o transporte, e não tem o risco de quebrar.
Esse retorno ao vidro tem refletido na produção. De acordo com dados da Abre (Associação Brasileira de Embalagem), em 2019, o vidro respondeu por 6% do faturamento do setor, movimentando R$4,5 bilhões. O plástico corresponde a 41% do mercado, tendo faturado R$32,7 bilhões no ano passado.
Mas, o fato é que, a produção de embalagens de vidro tem crescido. Só em 2019, o aumento foi de 12,2% sobre o ano anterior, quatro vezes mais que a média de crescimento do setor como um todo, mostram os dados da Abre. E foi o segmento que mais expandiu no ano passado no Brasil.