Empresa brasileira lança cajuína em lata

Bebida derivada do suco de caju era até o momento vendida em garrafa de vidro transparente

A Tijuca Alimentos lançou a cajuína em lata de alumínio, com selo de produto orgânico e distribuição nacional. Derivada do suco de caju, a bebida muito consumida no nordeste brasileiro é comumente vendida em garrafas de vidro transparente por diferentes marcas.

A novidade só foi possível mediante a colaboração entre empresas cearenses. A Embrapa Agroindústria Tropical do estado responsável pelo desenvolvimento do processo de microfiltragem. A Tijuca Alimentos planta o caju em sistema orgânico na cidade de Beberibe, no Ceará. E a Natvita responde pelo processamento e envase da bebida nas latas.

“A embalagem de vidro da cajuína sempre foi uma tradição desde os tempos do farmacêutico e sanitarista cearense Rodolfo Teófilo, que criou o produto em meados da década de 1930”, relata o artigo publicado na área de notícias da Embrapa.

DISTRIBUIÇÃO MAIS FÁCIL

A bebida em lata representa inovação no modo de produção (envolvendo processos de microfiltragem). Porém, a principal inovação está do ponto de vista logístico. A lata de alumínio é mais leve, mais fácil de empilhar e menos sujeita a avarias do que o vidro.

Além de que o alumínio protege o líquido da luz. De acordo com a Natvita, essas características aumentam o interesse tanto por parte do consumidor, quanto da rede de distribuição em trabalhar com o produto.

A cajuína é o suco clarificado de caju, que assume um tom de cor âmbar. Por isso, alguns chamam de vinho do caju. A bebida da Tijuca é comercializada em latinhas de 269 ml. E, de acordo com a Embrapa, “não contém qualquer aditivo de origem química ou animal, como é o caso da gelatina geralmente usada nesse tipo de bebida, podendo ser portanto utilizada sem problemas mesmo por um consumidor vegano”, assegura a empresa.

Cada lata custa em torno de R$ 7 nas lojas de varejo.