Erva-doce: como escolher e o que fazer além de chá

Versátil, a planta fresca pode emprestar sabor a sopas, saladas e assados, e todas as partes dela podem ser consumidas, das sementes ao bulbo.

Erva-doce: como escolher e o que fazer além de chá

Muito conhecida dos brasileiros para fazer chá, a erva-doce é uma planta aromática de sabor adocicado que se encaixa em muitas receitas culinárias. Para isso, é preciso comprar a versão fresca, encontrada em feiras livres e, hoje em dia, mais regularmente, também nos supermercados. Como escolher a erva-doce e o que fazer com esse arbusto além de chá é o que mostra o portal MeuCardápio.

Fácil de plantar, a erva-doce é cultivada em quase todo o Brasil, sendo encontrada na forma de folhas secas ou sementes vendida em embalagens lacradas por grandes fabricantes de temperos ou a granel. Com essas variantes, se faz chá, oferecido até a bebês. Ou se usa para aromatizar massas, de biscoitos, pães, tortas e bolos; caldas; no tempero de azeitonas, queijos, linguiças e canapés. Apesar de saborosa, não é habitual como ingrediente principal de pratos da culinária brasileira.

Rica em vitamina C, a erva-doce contém vitaminas A e do complexo B, fibras, cálcio, ferro, fósforo, potássio, cobre, sódio e zinco. Não serve apenas para a culinária. A indústria de cosméticos emprega o ingrediente em uma vasta gama de produtos, de sabonete a cremes hidratantes, incluindo perfumes.

COMO ESCOLHER ERVA-DOCE

Versátil, a erva-doce é um alimento completo, do qual não se desperdiça nada. Todas as partes podem ser consumidas, bulbo, caules, folhas, flores e sementes. A melhor época de encontrar e comprar a erva-doce varia de julho a outubro. Para escolher o que levar para casa, o portal MC reuniu algumas dicas.

  • Não seja atraído pelas plantas grandes. As melhores são as pequenas e pesadas.
  • Folhas e flores não podem estar murchas. Lembre-se que elas podem ser consumidas.
  • O bulbo (aquela parte debaixo arredondada) deve estar bem branquinha, firme, sem rachaduras ou manchas marrons.

A conservação é em geladeira, guardada em saco plástico ou embrulhada em filme plástico. Não dura mais que uma semana. Muitos recomendam separa caules e folhas do bulbo para guardar. Pode economizar espaço na geladeira.

CONGELAR PARA TER POR MAIS TEMPO

Dá para congelar em partes separadas. O bulbo pode ficar inteiro ou fatiado. Se optar por cortar, o melhor é espalhar as partes em uma assadeira e levar para o freezer. E proceder da mesma forma com folhas e caules. Depois de congeladas, as partes podem ser transferidas para um recipiente e ficam soltas. Assim, dá para pegar a quantidade que quiser.

Só fique atento ao prazo. Erva alguma suporta mais de dois meses de freezer. Não estragam. Mas, passado esse tempo, perdem muito do sabor, lembram os especialistas.

IDEIAS DE PREPARO

Além das sementes, muito usadas em doces, como o tradicional bolo de fubá brasileiro, a erva-doce fica saborosa em combinações salgadas. Pode enriquecer caldos e sopas, como um tempero a mais.

SALADA: Pode ser protagonista em um bom prato de salada, com o bulbo fatiado como cebola e combinado a beterraba ralada e fatias de laranja. Ou o mesmo bulbo fatiado pode dar um toque diferente à simples salada de tomate. Sozinha, a erva-doce cortada em todas as suas partes, temperada com azeite, sal e limão, dá uma boa salada.

NO FORNO: O bulbo fatiado vai bem assado com batatas e raspas de laranja. Ou todas as partes cortadas para serem assadas com coxas de frango ou linguiças de porco. Combina bem também com bacon.

NA PANELA: Culinaristas asseguram que a combinação do bulbo fatiado com feijão branco fica cheia de sabor. Os talos podem servir de cama para grelhar peixes, no lugar de batatas. O bulbo fatiado pode ir para a frigideira com molho de tomate e queijo feta, uma receita mediterrânea de muito sabor.

NA CHURRASQUEIRA: Vai para grelha temperado como qualquer outro vegetal. Serve de acompanhamento para carnes e também para camarão na brasa.