Comer fora ficou mais caro

Em setembro, enquanto a inflação brasileira ficou em 0,48%, consumir um lanche fora de casa está custando 0,57% a mais que no mês anterior

Comer fora ficou mais caro

Pesquisa mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que determina o nível da inflação oficial do país mostra que comer fora ficou 0,29% mais caro em setembro do que em agosto. Fazer um lanche fora de casa está custando 0,57%.

Já o preço das refeições teve reajuste mais contido, de 0,19%, diante uma inflação geral de 0,48%, mas representa uma variação importante sobre o salário de quem não recebe ajuda de custo da empresa para se alimentar no dia a dia em restaurantes.

Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, foi a cidade brasileira na qual os preços mais aumentaram para quem precisa comer fora, tendo subido 1,21%, seguida por Aracaju, em Sergipe, que enfrentou reajustes de 1,20% em setembro.

A pesquisa do IBGE destaca o comportamento da inflação em 15 capitais, que teve aumento generalizado de preços. Apenas em cinco cidades a inflação retraiu: São Paulo, com discreto recuo de 0,02%, com preços quase estáveis em relação a agosto; Distrito Federal, queda de 0,23%; Goiânia, menos 0,67%; São Luís, no Maranhão, com redução de 0,73%; e Rio Branco, no Acre, onde a alimentação fora de casa despencou 1,23%.

COMER EM CASA É MAIS EM CONTA

De outro lado, a pesquisa do IBGE assinala que o custo da alimentação em casa apresentou certa estabilidade nos níveis dos preços em setembro (0,00%) sobre agosto. Os alimentos que mais encareceram foram as frutas (4,42%), o quilo do arroz (2,16%) e o pão francês (0,96%). O que ficou mais barato no mês foram o quilo da cebola (-12,85%); o quilo da batata (-8,11%); o leite longa vida que tinha subido muito e recuou 5,82% em setembro; a farinha de mandioca (-5,54%); e os ovos (-2,15%).