Queijo cheddar não é tudo igual.

Saiba a diferença entre o queijo americano encontrado sobre o hambuger das redes de fast food e o tipo original desenvolvido na Inglaterra.

Foto mostra queijo cheddar

Para a maioria de nós, brasileiros, por muito tempo o queijo cheddar era apenas aquele derretido encontrado nos sanduíches ou das batatas fritas servidas pelas redes de lanchonetes de fast food. Cremoso, derrete fácil, tem um tom forte de amarelo, é processado em fatias padronizadas em tamanho, cor e peso. Geralmente, combina diferentes tipos de queijo na fabricação. Por isso não deveria chamar cheddar, defendem os especialistas. É o american cheese, queijo mais consumido pelo mercado dos Estados Unidos em 2018. E permanecerá crescendo 3,7% ao ano até 2025. O dado consta de estudo de mercado da Allied Market Research.

O verdadeiro cheddar nasceu na Inglaterra. Mas hoje é produzido em muitos outros países baseado em métodos semelhantes ao original. A pesquisa do MC encontrou na história do queijo referências de que a origem do queijo recua até o império romano, que conquistou parte do sul da Inglaterra. Ali disseminou muitas tecnologias, incluindo a produção de queijo. Mais especificamente na Villa Cheddar e no entorno.

Facilitou a produção de um queijo duro, de amarelo suave, salgado, mas de sabor menos intenso que o do parmesão, a topografia do lugar. Na região de Somerset há um complexo de cavernas combinando temperatura e umidade para facilitar a maturação do queijo. Os primeiros registros oficiais de queijos produzidos na região datam do final do século XII, e descrevem a compra para o reino de Henrique II 4,5 toneladas do produto. Atualmente, o país produz em torno de 300 mil toneladas do cheddar por ano.


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A BBC explica que tradicionalmente, o cheddar é feito de pedaços de coalho empilhados, de modo que o peso faz pressão para sair o soro restante. Esse processo é conhecido como ‘cheddaring’

COMO ARMAZENAR, COMER E COMBINAR

O cheddar do tipo produzido na Inglaterra tem forma arredondada e recoberto por revestimento de cera. É preciso tirar essa casca para consumir. Se sobrar, depois de aberto, dura em torno de três semanas, antes de começar a mofar. Para servir, assim como o parmesão, o melhor é ficar em temperatura ambiente.

É um queijo fácil de combinar. Acompanha vinhos do tipo cabernet ou suvignon, merlot, shiraz e até champagne.