Infofeira: chuva forte deixa verduras e legumes mais caros

Expectativa é de que preços comecem a cair em maio com a diminuição do calor e com chuvas de menos intensidade; confira o que vale a pena colocar na sacola

As fortes chuvas do final de março prejudicaram a cultura de frutas, legumes e verduras resultando em altas expressivas nos preços desses alimentos em todo o mês de abril. As verduras ficaram 46,96% mais caras, os preços dos legumes subiram 19,41% e o das frutas 2,66%, de acordo com pesquisa da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).

Com isso, o índice Ceagesp teve alta de 7,10 % no mês passado. A previsão é de que a partir de maio os preços comecem a cair devido ao abrandamento do calor e ao menor risco de chuvas fortes.

Entre as verduras as maiores altas de preços foram do coentro (258,3%), alface crespa (110,2%), alface lisa (93,9%), americana (82%), salsa (77,4%), escarola (61,1%) e brócolis (59,7%). Só o orégano ficou mais barato no mês passado (-2.1%).

Nos legumes os maiores reajustes foram: do pepino japonês (40,7%), do maxixe (32%), da abobrinha italiana (31,9%), do jiló (31,8%), do chuchu (25,6%) e da beterraba (24,0%). As maiores baixas foram da abóbora seca (-7,1%), da ervilha torta (-6,3%), do cogumelo shimeji (-4,6%) e do pimentão vermelho (-4,6%).

Já entre as frutas a uva rubi registrou alta mais expressiva, de 26,6%, o morango teve aumento de 25,7%, o abacate fortuna de 25,4% e o mamão formosa, de 23,9%.

Entre as frutas que tiveram os preços reduzidos destacam-se o maracujá doce (-18,4%), o maracujá azedo (-16,2%), o mamão havaí (-13,9%), a atemoia (-13,9%) e o kiwi estrangeiro (-13,7%).

Classificados como diversos na pesquisa, a cebola nacional também teve aumento substancial de 44,9%, o alho chinês subiu 5,8% e o coco seco (3,1%).

Os preços do pescado ficaram mais baratos. As maiores baixas foram encontradas nos preços da tainha (-25,4%), da sardinha (-21,8%), do polvo (-20,5%), do camarão ferro (-12,5%) e do atum (-11,8%). Entre os pescados que tiveram os maiores reajustes de preço estão: salmão (16,7%), anchova (10,9%), lula congelada (8,0%) e pescada maria mole (7,7%).

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