Refrigerante Xereta lança mais um sabor
A linha que já conta com oito opções foi ampliada com o sabor framboesa, comercializado em garrafas de 2 litros […]
Desenvolvido no Brasil, produto portátil tem capacidade para fazer 350 ml da bebida.
Uma cafeteira que pode ser levada na mochila e garantir café fresquinho na hora que se desejar. Essa é a proposta da Pressca, lançada no final do ano passado. Foram quase quatro anos desde que o gaúcho Gerson Prates Amaro apresentou seu protótipo baseado nas prensas francesas até o lançamento capitaneado pelo fabricante catarinense de utilidades domésticas Naxos, que decidiu pela operação como um negócio independente.
“Analisamos o mercado e percebemos que tinha potencial interessante em função de um fenômeno que está sendo chamado de terceira onda de cafeterias, no qual elas mesmas torram o grão oferecendo uma maior variedade de métodos de preparo de café, e com predominância de métodos de café filtrado”, diz o presidente da Pressca, Celso Pereira.
A Pressca permite preparar o café tanto por um sistema de infusão como de filtragem, utilizando uma tela metálica que possibilita a passagem dos óleos contidos nos grãos. São esses óleos que formam a espuma do café espresso, esclarece Pereira.
Apesar de ser o maior produtor mundial de café, não existe cultura disseminada no Brasil ainda para esse tipo de produto. A prática mais comum no caso do café filtrado é o uso de filtros de papel ou pano que retêm esses óleos, ou o consumo de espressos e, mais recentemente, do café em cápsula, afirma o empresário. Por isso, a opção foi iniciar as vendas da Pressca por cafeterias, onde há um ambiente de educação do consumidor, além de sites na internet. Elas podem ser encontradas ainda em lojas de produtos naturais, principalmente por permitirem também o preparo de chás.
Atualmente, são 200 pontos de venda, e a expectativa é de encerrar o ano com 1,5 mil pontos de venda e 150 mil unidades vendidas no país, mais exportações; um faturamento de R$ 8 milhões neste ano. Para chegar ao mercado externo, a Pressca tem sido exposta em feiras e eventos como a Ambiente, realizada em fevereiro na Alemanha, quando foram feitos contatos com mais de 20 países. As conversas estão adiantadas com compradores de Nova Zelândia, Austrália e Espanha, informa Pereira, que prevê o fechamento de negócios até o final deste primeiro semestre.
Em março, entre os dias 18 e 21, a Pressca participa também da Home & Houseware Show, em Chicago (EUA), junto com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA – Brazil Specialty Coffe Association). “A BSCA reúne produtores de cafés especiais, de altíssima qualidade e estamos tratando com eles a participação do produto em, pelo menos, quatro feiras anuais no exterior – Estados Unidos, Hungria, Japão e Coréia”.
Pereira avalia que ocorre hoje com o café um fenômeno de sofisticação pelo qual já passaram vinho, azeite e cervejas. Mas no mercado de café esse movimento começou mais organizado, foi criada uma associação americana de cafés especiais que estabeleceu critérios de avaliação que são seguidos por todos, afirma o empresário. O produto recebe notas que vão de zero a cem pontos, os que recebem mais de 80 são classificados como especiais. Apenas 12% dos produtores mundiais obtêm 82 pontos ou mais e 1% deles alcançam 88 pontos, informa.
“Quando bem manipulado e colhido no tempo certo, o café tem açúcares que são transferidos para a semente, o bom café pode-se beber sem açúcar, porque é doce naturalmente”, diz Pereira, salientando que desde que não se faça uma torra muito agressiva, os óleos se mantêm em boa quantidade nos grãos.
A Pressca não usa energia elétrica ou gás. Para o prepraro requer água quente. Tem capacidade para fazer 350 ml da bebida a cada preparo, de acordo com a dosagem do pó e a intensidade preferida, servindo para uso individual, doméstico e mesmo no ambiente de trabalho, uma vez que permite fazer cinco xícaras de café. O produto pode ser consumido na própria cafeteira, vendida em sete cores. A produção é nacional, partes e peças são feitas em fábricas de terceiros sob a supervisão da Naxos, responsável pela montagem e comercialização.