Proteste aponta 11 marcas de azeite irregulares

Segundo a associação, cinco delas apresentaram misturas com óleos vegetais; confira as marcas com problemas e as aprovadas

Mais uma pesquisa constata e confirma adulteração em azeites vendidos como extravirgem. A Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor analisou 29 marcas e reprovou 11 delas para essa classificação.

Cinco das reprovadas, segundo a pesquisa, foram consideradas desclassificadas e sequer podem ser vendidas como azeite, por conterem misturas de outros óleos vegetais. As outras seis não foram consideradas extravirgem.

As marcas desclassificadas são: Malaguenza, Lisboa, Borgel, Do Chefe e Tradição Brasileira. Os produtos da Lisboa e da Tradição Brasileira já haviam sido reprovados em outros testes realizados pela associação.

Os produtos vendidos como extravirgem e que não atenderam os requisitos para esse tipo de azeite são: Tordesilhas, Broto Legal, Serrata, Mondegão, Beirão e La Española. Neste caso tratava-se de azeite virgem e não extravirgem.

Foram analisadas ainda as marcas Allegro, Andorinha, Borges, Carbonell, Cardeal, Carrefour, Cocinero, Filippo Berio, Gallo, La Violetera, Maria, Olitália, O-live, Qualitá, Selmi Renata, Taeq, Terrano e Vila Flor.

A Proteste informou que os melhores resultados foram obtidos pelas marcas O-Live e Filippo Berio, que atingiram nota 96 na avaliação global. Já os produtos que levam a assinatura Cocinero e Carrefour Discount foram indicados como Escolha Certa, considerando qualidade x preço.

De acordo com a associação, as análises foram feitas por laboratórios internacionais acreditados pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oelicola Internacional (COI). Foram avaliados parâmetros físico-quimicos como a quantidade de ceras e a composição de ácidos graxos e esteróis para constatar a fraude.

Os produtos também foram avaliados por um painel internacional nos quais especialistas analisaram compostos dos azeites responsáveis por aroma e sabor.

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