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Todas as capitais do país registraram alta em 2016.
Estudo do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos constatou aumento no valor da cesta básica nas 27 capitais brasileiras, no ano passado. As maiores altas foram registradas em Rio Branco (23,63%), Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). As menores variações ocorreram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%), São Paulo (4,96%) e Campo Grande (5,04%). Leite integral, feijão, arroz agulhinha, café em pó e manteiga tiveram os preços elevados em todas as cidades pesquisadas, na comparação com 2015. O açúcar e o óleo aumentaram em 26 cidades. Os motivos da alta, segundo o Dieese, são:
A entressafra acontece no segundo semestre, mas o preço ficou alto na maior parte dos meses por causa do aumento nos custos de produção e da oferta reduzida, as indústrias de laticínios disputaram o pouco leite disponível o que elevou os preços do produto e dos derivados
A área plantada foi reduzida perdendo espaço para outras culturas como soja e milho e a produtividade foi afetada pelo clima, com as chuvas intensas e o calor excessivo. A importação do tipo carioca não atendeu à demanda
Houve redução da produção devido aos altos custos. Parte da demanda interna foi abastecida pela importação de produtos do Mercosul, e os produtores retiveram parte do arroz para conseguir melhores preços.
O clima seco, a valorização do dólar e a redução da oferta elevaram o preço do produto.
A demanda externa aquecida impulsionou a exportação em quase todos os meses do ano e elevou o preço interno
Valorização da cotação da soja, em virtude do clima pouco propício e da demanda externa. Além disso, o óleo de soja apresentou demanda intensa em quase todos os meses do ano, principalmente por ser usado na produção de biocombustíveis.
Nos últimos dois meses do ano houve redução no valor da cesta básica em 25 cidades, com maiores queda em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). As altas foram anotadas em Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%).
Em dezembro, o maior valor foi apurado em Porto Alegre (R$ 459,02), Florianópolis (R$ 453,80), Rio de Janeiro (443,75) e São Paulo (R$ 438,89). Os menores valores foram constatados em Recife (R$ 347,96), Aracaju (R$ 349,68) e Natal (R$ 351,96).