Aurora dá prazo para fornecedor tirar galinhas da gaiola

Em sete anos, cooperativa não aceitará mais produtos que utilizarem ovos oriundos de poedeiras criadas presas

Seguindo um movimento crescente no Brasil e no exterior, a Cooperativa Central Aurora Alimentos estipulou o prazo de até 2025 para que os fornecedores de massas e outros produtos deixem de utilizar ovos de galinha criadas em gaiolas. O compromisso envolve toda a estrutura da Aurora, que conta atualmente com 13 cooperativas filiadas, informou o diretor de agropecuária, Marcos Antônio Zordan, em comunicado ao mercado.

De acordo com a cooperativa, as atualizações adotadas seguem quatro recomendações do Welfare Quality, órgão internacionalmente reconhecido pelo conhecimento na área: boa alimentação (ausência de fome e sede prolongada), bom alojamento (conforto e facilidade de locomoção), boa saúde (sem lesões, doenças e dor provocadas por manejo inadequado) e comportamento apropriado (ausência de medo e estresse).

A Aurora tem uma ampla linha de produtos industrializados, como massas (lasanha, nhoque, talharim, pizza) e pratos prontos que levam ovo na produção. O portfólio da empresa inclui ainda lácteos, cortes suínos e de frango, embutidos, batatas congeladas, queijos, entre outros. A cooperativa central opera com as marcas Aurora, Aurolat, Nobre e Peperi.

COOPERATIVA TAMBÉM VAI MUDAR A CRIAÇÃO DE SUÍNOS

A Aurora também assumiu compromisso de até 2026 substituir o sistema de alojamento de matrizes suínas em gaiolas para o modelo de alojamento em baias coletivas. Segundo a empresa, para atingir essa meta fará investimentos em novas iniciativas e adequações que visem aumento de produção no novo formato. Também já teria preparado manual para os cooperados com recomendações para construção e adaptação das propriedades.

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